Devido a diversidade cultural do nosso Brasil, temos um folclore muito rico. A junção de lendas, contos, mitos, histórias sobre criaturas e seres fantásticos que habitam o imaginário de povos tradicionais de diversas regiões do país, culinária, músicas, danças e muitas brincadeiras nos levam a um universo mágico. Por isso, a turminha da tia Soraya aprendeu um pouquinho sobre este rico tema.
Soraya Afonso
Desenvolvido para compartilhamento de textos e experiências relevantes para a o conhecimento humano.
2021-08-29
"Há um ditado chinês que diz que, se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão, ao se encontrarem, eles trocam os pães; cada um vai embora com um. Porém, se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando uma ideia, ao se encontrarem, trocam as ideias; cada um vai embora com duas. Quem sabe, é esse mesmo o sentido do nosso fazer: repartir ideias, para todos terem pão..." Mario Sergio Cortella
2020-01-10
Piaget
Jean
Piaget (1896-1980) foi o nome mais influente no campo da educação durante a
segunda metade do século XX, a ponto de quase se tornar sinônimo de pedagogia. Do estudo das concepções infantis de tempo,
espaço, causalidade física, movimento e velocidade, Piaget criou um campo de
investigação que denominou Epistemologia Genética, isto é, uma teoria do
conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança. Segundo ele, o
pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início
da adolescência, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida. As
descobertas de Piaget tiveram grande impacto na pedagogia, mas, de certa forma,
demonstraram que a transmissão de conhecimentos é uma possibilidade limitada.
Por um lado, não se pode fazer uma criança aprender o que ela ainda não tem
condições de absorver. Isso
porque, para o cientista suíço, o conhecimento se dá por descobertas que a
própria criança faz - um mecanismo que outros pensadores antes dele já haviam
intuído, mas que ele submeteu à comprovação na prática. Vem de Piaget a ideia
de que o aprendizado é construído pelo aluno e é sua teoria que inaugura a
corrente construtivista. Educar, para Piaget, é "provocar a
atividade", isto é, estimular a procura do conhecimento. Segundo
Piaget, há quatro estágios básicos do desenvolvimento cognitivo. O primeiro é o
estágio sensório-motor, que vai até os 2 anos. Nessa fase, as crianças adquirem
a capacidade de administrar seus reflexos básicos para que gerem ações
prazerosas ou vantajosas. É um período anterior à linguagem, no qual o bebê
desenvolve a percepção de si mesmo e dos objetos a sua volta. O estágio
pré-operacional vai dos 2 aos 7 anos e se caracteriza pelo surgimento da
capacidade de dominar a linguagem e a representação do mundo por meio de
símbolos. O estágio das operações concretas, dos 7 aos 11 ou 12 anos, tem como
marca a aquisição da noção de reversibilidade das ações. Surge a lógica nos
processos mentais e a habilidade de discriminar os objetos por similaridades e
diferenças. A criança já pode dominar conceitos de tempo e número. Por volta
dos 12 anos começa o estágio das operações formais. Essa fase marca a entrada
na idade adulta, em termos cognitivos. O adolescente passa a ter o domínio do
pensamento lógico e dedutivo, o que o habilita à experimentação mental. Isso
implica, entre outras coisas, relacionar conceitos abstratos e raciocinar sobre
hipóteses. Segundo Piaget, a infância é o tempo de maior criatividade na vida de um ser humano.
Fonte:
Jean Piaget, o biólogo que colocou a
aprendizagem no microscópio. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1709/jean-piaget-o-biologo-que-colocou-a-aprendizagem-no-microscopio>.
Acesso em 10-01-2020.
2018-01-12
Campanha da Fraternidade 2018
Tema: “Fraternidade e superação da violência”
Lema: “Vós sois todos irmãos”
O cartaz da campanha da fraternidade 2018 mostra um grupo de pessoas de diferentes idades e etnias de mãos dadas, representando a multiplicidade da sociedade brasileira. Especialmente no Ano do Laicato, que terá início na Igreja no Brasil no próximo dia 26 de novembro, o convite é para, por meio da CF 2018, refletir sobre a problemática da violência, particularmente em como superá-la.
Segundo o secretário-executivo das Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Luís Fernando da Silva, as pessoas que nele formam um círculo e unem as mãos indicam que a superação da violência só será possível a partir da união de todos. “A violência atinge toda a sociedade brasileira em suas múltiplas esferas, o caminho para superar a violência é a fraternidade entre as pessoas que se unem para implementar a cultura da paz”, explica.
A escolha do Cartaz, de acordo com o padre Luís Fernando, foi feita com base em duas etapas. A primeira foi aberta à participação da população que pôde enviar sugestões de arte por meio de um edital aberto ao público e a segunda passou pela avaliação do Conselho Permanente da CNBB. “A partir dessa escuta é que chegou à atual configuração do Cartaz”, sublinhou.
Com o tema “Fraternidade e superação da violência”, a CF 2018, além de mapear a violência, colocará também em evidência as iniciativas que existem para superá-la, bem como despertar novas propostas com esse objetivo. “A Igreja no Brasil escolheu o tema da superação da violência devido ao crescimento dos índices de violência no Brasil. Esse tema já foi discutido na década de 80, num contexto em que o país vivia a recessão militar e dentro desse contexto foi possível mapear diversas formas de violência”, afirma padre Luís.
Ele explica ainda que o lema da CF “Vós sois todos irmãos” foi extraído do capítulo 23 do Evangelho de São Mateus, no qual Jesus repreende os fariseus e mestres da lei, por suas práticas não serem coerentes com os seus discursos. “Os fariseus e mestres da lei valorizavam a sociedade hierarquizada. Jesus propõe-lhes então um novo modelo mais comunitário e fraterno “Vós sois todos irmãos”.
“O lema da Campanha da Fraternidade 2018 é um convite para a superação da violência por meio do reconhecimento de que cada pessoa humana é irmão, é irmão e se assim o é então não se pode deferir contra ele (a) atos de violência”, finaliza padre Luís.
Subsídios
Além do cartaz, todo ano a Igreja no Brasil disponibiliza subsídios e materiais para ajudar as comunidades, famílias e cidadãos a vivenciarem o propósito da Campanha. Esses materiais estarão à disposição do público no site da Edições CNBB a partir da última semana de outubro.
Padre Luís Fernando explica ainda que o principal subsídio é o texto-base que apresenta uma reflexão do tema a partir do método ver, julgar e agir. Além disso, haverá ainda subsídios para alunos do ensino fundamental, médio e grupos juvenis. Já para ajudar na oração quaresmal, uma vez que a CF é lançada durante este período, haverá também celebrações em família, via-sacra, vigília, eucaristia, celebração da misericórdia e celebração ecumênica.
Fonte: Disponível em: <https://noticias.cancaonova.com/brasil/cnbb-apresenta-cartaz-da-campanha-da-fraternidade-2018/>. Acesso em: 12-01-2018.
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